terça-feira, 23 de agosto de 2011


Trecho do Livro... "Uma Criança os Guiará"

Vendo Deus na criança
Minha comunidade de fé é um grupo de 16 ou 17 crianças que vão a minha casa – elas me evangelizam e me humanizam. Eu me reúno com elas com a sensação de que elas vão me revelar Deus, não o contrário.

Todavia, não podemos correr o risco de transformar a criança em uma revelação absoluta – o erro que a Teologia da Libertação cometeu em relação ao pobre. O que apresento aqui não são apontamentos. Antes, são rabiscos mal elaborados.

Minha primeira observação é que temos uma cosmovisão de adultos querendo falar de crianças. Não obstante, há que se observar que a criança é uma concentração de teologia. Quando pensamos em perfeito louvor, pensamos em liturgia. Mas o Salmo 8 fala de crianças que ainda não falam. A criança anuncia a glória de Deus sem palavras. Não é uma manifestaçao baseada na oralidade.

A criança é um projeto da encarnação. A criança é um projeto da imagem e semelhança de Deus em um modelo mais original. A criança aprende enquanto brinca. Nós aprendemos trabalhando, usando nossa racionalidade. Criança se preocupa mais com relacionamentos, afetividade. Criança interpreta cenários, fisionomias e depois expressa, ou acolhimento ou rejeição.



Este é um trecho do capítulo escrito por Carlos Queiroz para o livro Uma Criança os Guiará — por uma teologia da criança: contribuições para uma teologia da criança (no prelo). O livro reúne mais de 25 artigos de vários autores evangélicos com seus olhares centrados na criança. É um projeto em andamento da Rede Mãos Dadas em parceria com a Editora Ultimato e a Visão Mundial.

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